quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Apresentação dos alunos dia 28-01-2011

E aí galera!!!

2011 já começa agitado, como se não bastasse a agitação que causam meus filhos gêmeos (lindos!!!), vamos nos apresentar no dia 28-01 no Bar e Restaurante Kairó´s, no Jd. Piazza di Roma! Vai ser bem legal, num novo formato, só acústico. Acabará por sr até um desafio para os alunos, que terao que encarar um violão sem efeitos e sem uma bateria barulhenta por trás! Vão ter que tocar tocando, hehe. Bom, espero que os alunos compareçam e chamem amigos e familiares, pois será um ambiente muito agradável e aconchegante, e as músicas serão mais "normais" que o de costume (prometo, hehe). Lembrando que não paga nada pra entrar.



Vamos lá rapaziada!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Você conhece o nosso patrono Wolfgang Amadeus Mozart???

Nosso “patrono” Mozart nasceu em Salzburgo, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Seu nome de batismo foi Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, mais tarde “simplificado” para Wolfgang Amadeus Mozart (que é uma espécie de “tradução” daquele nome gigante). Seu pai, Leopold Mozart, também era músico e compositor. Foi durante o período em que dava aulas de piano para a filha, Maria Ana (carinhosamente conhecida por Nannerl), que Leopold notou a tendência musical de Wolfgang (na época um garotinho de 3 anos!). Data de 1761 um caderno onde o pai anotou duas composições do pequeno Mozart, um Andante e um Allegro para piano. Note que ele tinha apenas 5 anos de idade quando começou a compor, é mole??? Ainda com 5 anos fez a sua primeira apresentação pública como garoto prodígio tocando obras de Johann Eberlin na Universidade de Salzburgo. A partir daí Leopold passou a organizar uma série de apresentações em vários países, com viagens exaustivas que diversas vezes fizeram Mozart cair doente. Mas mesmo com uma intensa agenda compôs antes de completar 10 anos de idade diversos concertos, sonatas e sinfonias, e muitas dessas peças eram compostas diante das mais nobres platéias de modo a provar as incríveis habilidades do menino. E tais apresentações rendiam uma boa grana ao “papai Mozart”, (por algumas sonatas dedicadas à Rainha da Inglaterra Mozart recebera a soma de cinqüenta guinéus, o equivalente a cerca de dez mil dólares atuais, o sem falar nos preciosos presentes que ganhava, como anéis de ouro e relógios).
            Em 27 de outubro de 1769 Wolfgang foi indicado a “Mestre de Concerto honorário da Corte de Salzburgo. Logo depois foi para a Itália, onde conheceu vários músicos e compositores (entre eles Niccollo Piccinni e o castrato Farinelli), e é dessa época o episódio em que transcreveu de cor o “Miserere” de Gregório Allegri após uma única audição. É isso mesmo, caros alunos. Ele ouviu a música apenas uma vez, pegou o papel e escreveu a partitura dela. E não é qualquer música não, procure no youtube que você encontra para ouvir. Tente fazer o mesmo!!!! Ainda na Itália comôs a sua primeira ópera, Mitridade, re di Ponto. Voltou a Salzburgo em março de 1771, após ter realizado importantes concertos e relações políticas. Dessa época até 1779 viajou bastante sem o pai e tentou se arranjar sozinho, tendo se demitido do cargo que ocupava na corte quando seu antigo patrão faleceu e foi substituído pelo arcebisbo Colloredo, mas voltou para a cidade natal readmitido pelo arcebispo e com suas relações políticas e familiares estremecidas (a mãe faleceu em 1778). Em 1780 compôs a sua primeira grande ópera, Idomeneo, que é considerada uma obra sem precedentes em termos de produção, permanecendo nesses aspectos como uma das mais notáveis em sua carreira.
            No ano seguinte foi à Viena (a capital mundial da música na época) assistir à coroação do Imperador Joseph II da Áustria, e lá decidiu ficar pedindo novamente dispensa de seus serviços em Salzburgo.Foi morar com amigos, e apaixonou-se pela sua futura esposa Constanze. Em dezembro realizou uma competição musical com o pianista virtuose Munzio Clementi, da qual saiu vencedor.
            Casou-se com Constanze em agosto de 1782, mas Wolfgang continuava a ser um cara “desorganizado” na admistração do lar, e logo tiveram que pedir um empréstimo. O primeiro filho do casal, Raimund Leopold, que faleceu poucos meses depois, enquanto visitavam Leopold em Salzburgo. Em 1784 nasceu o segundo filho, Carl Thomas, e em dezembro ingressou na Maçonaria, passando a escrever também música para os rituais maçônicos. Ainda nessa época escreveu As Bodas de Figaro, ópera que rapidamente passou a fazer parte do repertório regular de diversas companhias (e assim é até hoje).  Leopold morreu em 1787, e Wolfgang renunciou à sua parte da herança em favor da irmã Nannerl, precisando mudar-se para um apartamento menor. Nos meses seguintes não há registros de concertos públicos. Esteve doente por um tempo mas não parou de dar aulas. Certo dia entrou um rapaz em sua sala procurando por aulas de música. Mozart pediu que o rapaz tocasse alguma coisa ao piano. O rapaz tocou, e o professor maravilhado disse: “Fiquem de olho neste rapaz, ele ainda vai dar o que falar!”. O nome do rapaz? Ludwig van Beethoven. Mas Beethoven não pôde continuar a ter aulas com o mestre pois “ele não tinha horário”. Que coisa, não?
            Foi indicado Músico de Câmara, com um salário de oitocentos florins e com a função simples de escrever música para os bailes da corte, mas continuou duro. Teve que mudar novamente, dessa vez para o subúrbio; viu nascer a filha Theresia que morreu poucos meses depois, e passou o ano seguinte em meio a apelos por empréstimos financeiros. Mesmo assim esse período foi criativamente muito fértil, aparecendo uma notável sucessão de obras de grande importância. Em 1789 continuava durango e a esposa ficou novamente grávida; sua filha Anna nasceu e viveu somente um dia. Compôs a ópera Cosi fan Tutte, que recebeu pouca aclamação e rendeu pouco dinheiro. Os Mozart estavam pobres, mas não na miséria: dispunham de criado e carruagem. No ano seguinte nasceu seu último filho, Franz Xavier Wolfgang. Compôs nesse ano a ópera “A Flauta Mágica”, e recebeu ainda duas grandes encomendas: um Réquiem (espécie de missa fúnebre) encomendado por um homem que exigia permanecer anônimo (hoje se sabe que foi encomendado pelo conde Walsegg-Stuppach) e a sua última ópera, A Clemência de Tito, estreada na cidade de Praga com muito aplauso. Foi nessa cidade onde ficou doente e nunca mais recobrou a saúde. No ano de 1791 trabalhou exaustivamente na composição do Réquiem e nos concertos, até ficar de cama em novembro, onde precisou de atendimento médico. No dia 4 de dezembro seu estado se agravou; seu médico foi chamado às pressas mas pouco pôde fazer. Em torno da uma da manhã de 5 de dezembro, faleceu. A causa mortis foi diagnosticada como febre miliar aguda. Se formou um folclore sobre sua morte e foram propostos vários diagnósticos diferentes, surgindo inclusive versões falando de conspirações e assassinato, a partir de suspeitas do próprio Mozart de ter sido envenenado, mas todas são hipotéticas e algumas bastante fantasiosas. Mozart foi velado na catedral em 6 de dezembro e no dia 6 ou 7 foi enterrado com discrição em uma vala comum no cemitério da Igreja de São Marx, nos arredores de Viena, sem ninguém a acompanhá-lo, o que, ao contrário das versões romantizadas que deram sua morte como em condições abjetas e seu enterro solitário como uma indignidade e uma trágica traição dos vienenses ao grande gênio, era um costume comum em seu tempo. Não foi erguida nenhuma lápide e o local exato da tumba é até hoje desconhecido É possível que Salieri e Van Swieten estivessem presentes, além de seu aluno Süssmayr e mais dois músicos não identificados. Os obituários foram unânimes em reconhecer a grandeza de Mozart, os maçons fizeram celebrar uma missa suntuosa no dia 10 e publicaram um elogioso sermão proferido em sua honra, vários concertos foram dados em sua memória, e alguns em benefício de Constanze. Em Praga as homenagens fúnebres foram ainda mais grandiosas do que em Viena. Mozart deixou herança considerável em manuscritos, instrumentos e outros objetos, mas a avaliação financeira dela foi pequena.


Fonte: Wikipedia